Publicado: 10/02/2015 às 15:02
Por: COMUNICAÇÃO CBTP | Categoria: NOTÍCIAS CBTP

Tiro Prático em alta.

 

Renato Ferreira é o diretor do Clube de Tiro, e explica sobre o crescimento e as competições que o clube realiza. “A Modalidade do Tiro Prático, principalmente a modalidade de IPSC (International Practical Shooting Confederation), que é esta competição que esta acontecendo durante a abertura da temporada 2015, é a que mais cresce no Brasil. Nesta competição temos vários atiradores, com revólveres e pistolas, entre eles menores (com autorização judicial e licença do Exército) e pessoas idosas”, pontua.

 

Conforme Renato, o esporte é praticado há 30 anos no local. O clube  sedia anualmente 28 competições de âmbito regional e nacional. Entre os  praticantes, vários disputam campeonatos regionais, e alguns deles competem no Mineiro e Brasileiro.

 

No último fim de semana, vários atletas participaram com familiares, a exemplo de Alexandre Werneck e Felipe Werneck, que são pai e filho. Alexandre, advogado, começou no esporte a convite de um amigo, e hoje acumula diversas medalhas em competições. O seu filho, de 14 anos, segue no mesmo caminho. “Em 2005, fui convidado por um amigo para conhecer o estande, ele já sabia da minha paixão por armas, conhecia a turma e local, gostei bastante. Em 2006, comecei a competir. Aí, meu filho, que me acompanhava desde pequeno, no estande e competição, como já fazia alguns disparados tomou gosto pela coisa”, explica Alexandre.

 

 O filho de Alexandre, Felipe Werneck, começou a competir em 2014, na categoria Light, com a pistola calibre 380. “Eu gostava muito de filmes de ação, já acompanhava meu pai, até que em um dia pedi ele pra me trazer e fazer alguns disparos. Desde então tomei gosto, e passei a competir no ano passado”, resume Felipe. 

 

Engana-se quem acha que o Tiro Prático é uma modalidade esportiva apenas para homens. Na etapa desse fim de semana, participaram cerca de 10 mulheres. E uma delas é a empresária Ana Carolina, de 28 anos, que começou a prática incentivada pelo noivo. “Escolhi o tiro esportivo, pois é uma atividade completamente diferente, me chamou a atenção porque não é uma atividade convencional, e ‘desestressa’ bastante a gente”, pontua Ana Carolina.

 

História

O tiro prático é um exercício de concentração, e não de explosão. A prática do tiro é cercada de segurança e segue rigorosos critérios de vigilância e fiscalização. Também não é um esporte restrito ao universo masculino. Cada vez mais, é comum a presença feminina nas competições, e o desempenho das mulheres tem superado expectativas.

 

Difundido no Brasil há 20 anos, o tiro prático tem adeptas em mais de 60 países. É um esporte dinâmico e faz o atleta usar habilidades intelectuais e físicas como concentração, raciocínio lógico, capacidade de memorização, condicionamento dos reflexos, rapidez de movimentos e controle emocional.

 

O Exército Brasileiro acompanha de perto as competições. Além de fiscalizar, filtra os atiradores. Há também uma extensa documentação exigida, que deve ser renovada anualmente. Sem ela, o atirador não pode participar de nenhuma competição.

 

 
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