DEPOIMENTO DE CAMPEÃO

Ao disparar, tenho como objetivos:
1º – Acertar.
2º – Acertar a maior pontuação possível.
3º – Ser rápido aonde devo.
Meus treinamentos sempre buscam a pontuação máxima. Não me permito fazer C ou D em treino. Seja em distâncias curtas ou na máxima que treino, 35m(em alvo oficial ou em metal). Esta obsessão pelo A, faz com que você sempre dispare, no caso da divisão standard, vendo massa ou alça e massa. Com isso, resulta na regularidade desejada em provas. to verificado no Brasileiro … ganhei uma pista e na maioria das demais(em 17 pistas) fiquei entre o 2º e 8º lugar. Ao medir o fator da minha munição, resultou em fator menor. Mesmo assim, não mudou o resultado final do Brasileiro, pois pela quantidade de Alfas conquistados, não tive perdas com o fator menor. Panamericano: por motivos profissionais, não pude participar.
Brasileiro: prova muito bem organizada e de excelente nível técnico (parabéns ao Rogério Rosas e a todos os seus colaboradores). No Brasileiro, encontra-se a maioria dos competidores, os quais estam no melhor da sua preparação técnica, física e psicológica. Estam motivados e preparados para suas apresentações. É uma competição acirrada, tanto individualmente como por equipe.
Cabe aqui uma reflexão importante: a princípio, estamos acostumados a atirar em prova de 02 dias. Já o Brasileiro, a exemplo de outras competições com duração de 03 a 05 dias, exigem uma estratégia/postura de competição, diferente/específica. Pude atestar isto, verificando a estratégia dos TOP, nos Panamericanos e Mundiais que participei ou que acompanhei pelo www.tirodinamico.com.br . Qual é essa estratégia/postura? Nos primeiros dias, atira-se “forte”(equivalente às condições técnicas do atirador = em função da auantidade e qualidade dos treinamentos). Não se corre o risco de “suicidar-se”. A palavra SOBREVIVÊNCIA define estes primeiros dias. Consequentemente, aqueles que não treinaram o suficiente para acompanhar o ritmo consciente dos TOP, arriscam(saem do seu padrão/zona de conforto do tiro) e em algumas pistas se “dão bem” e em outras, um desastre. O gráfico de desempenho nas pistas mais parece uma “cordilheira do que uma planície”. Com isto, os TOP vão ficando isolados nos primeiros lugares. Somente no último dia e muitas vezes, nas últimas pistas, eles vão definir quem será o campeão. Pude atestar no Mundial das Filipinas, que o campeão da divisão Standard definiu-se na última pista(na 35ª pista!!!). É isto que tenho feito.
Para 2010, desejo que estejamos em nossas melhores formas(física, técnica e psicológica); pois teremos o Latin American(08 a 12 de outubro)/Buenos Aires e lá, os “ermanos” são extremamente fortes. Mas, também seremos. Esta “briga” promete. Nilton Antonio Fior Pentacampeão Brasileiro Standard