
Os atletas em ordem cronológica foram: Alexandre Wild (Equipe Open/SP), Célio Reis (Equipe Standard/MT), D. Salvio Parmagnani (Equipe Manual STD/DF), Eduardo Zeidan (SP), Fabiano Cappatto (Equipe STD/SP), Fabrícia Parmagnani (Ladies/DF), Felipe Ferreira (Equipe STD/SP), Fernando Belino (SP), Flavio Bandieira (SP), José Carlos Belino (SP/Range Master), Lamartine Souza (Equipe Open/SP), Luiz Backes (Equipe Manual STD/SC), Marcos Gomes (Equipe Open/SP), Natan Brum (Equipe Manual STD/DF), Oscar dos Santos (DF), Ricardo Augusto Gozzoli (Equipe Open/SP), Sergio Biscuola (Equipe Standard/SP), Thiago Rechi (Equipe Manual STD/SP), Vagner Brum (DF/Range Officer).
Foram 11.000 tiros efetivados entre treinamento e prova, foram disparos efetuados com os três tipos de chumbo, sendo o Birdshot, Slug e Buckshot.
O clima desta vez não foi tão exigente, a temperatura estava agradável e com chuva em alguns dias.
Mais uma vez fomos extremamente bem recebidos pelos gestores do Rockcastle Shooting Center e igualmente bem recebidos pelos organizadores da prova, destaco aqui um trabalho muito bem sucedido do Range Master da prova, que para orgulho nosso era brasileiro, o Belino teve muito trabalho e é claro, destacamos também a presença do Vagner Brum, que trabalhou incansavelmente na condução dos estágios e agregou muito no decorrer da competição, este é o principal motivo pelo qual o Brum não saiu na maioria das fotos, estava trabalhando duro, fica aqui nosso reconhecimento e agradecimento a vocês Belino e Brum, muito obrigado.
Os resultados foram os melhores que já obtivemos até então, e tivemos o orgulho de ouvir o Hino Nacional, tivemos alguns atiradores indo ao Shoot-Off, que foram: Luiz Backes (Campeão do Shoot-Off na Manual STD), Lamartine Souza (3º ou 4º na Open, não houve a disputa para a determinação desta classificação, mas valeu a passada contra um Russo na qual este foi batido de forma emocionante), Thiago Rechi e Domingos Salvio ambos na Manual STD.
Os melhores resultados por divisão foram: Luiz Backes – 4º Manual STD, Lamartine Souza – 8º Open, Eduardo Zeidan – 18º Standard.
Toda logística foi efetivada de forma a não haver nenhum tipo de problema, tudo estava devidamente acertado antes de nossa partida, o que nos trouxe maior conforto e foco estritamente na competição.
Lembro que em Rockcastle as pistas são montadas literalmente dentro do mato, com os alvos escondidos atrás de pedras e troncos, o que trouxe ainda mais emoção aumentando o grau dos desafios pista a pista.
Aproveito para agradecer a todos que diretamente ou indiretamente apoiaram a nossa ida, principalmente aos nossos patrocinadores, Projeto Sign, Fellows, Posto Caçula e em especial à CBC, que vem nos apoiando nas competições internacionais, buscamos ainda uma melhoria destes apoios, visto que temos provas importantes já em 2015 (Mundial na Itália) e uma vontade latente de efetivarmos no Brasil o próximo Pan Americano de Shotgun, percebemos um apelo muito grande por parte da IPSC e também por parte dos competidores em atirar no Brasil.
Após o Pan Americano de Shotgun, cinco atletas ficaram para o I 3Gun Panamericano, que foram: Lamartine Souza (Open), Fabiano Cappatto, Célio Reis, Oscar Santos e Sergio Biscuola (Tactical Optics), foi uma prova de dez estágios nos quais eram utilizados shotgun, rifle e pistola, foi um aprendizado muito grande, aprendemos muito e podemos garantir que é uma emoção completamente diferente daquelas que vivenciamos até hoje, não só pela possibilidade de atirarmos duas ou três armas em um mesmo estágio, mas de atirar com os rifles em plataforma AR no calibre 223, devidamente customizados, atirando e acertando alvos a 300 metros de distância, foi realmente muito emocionante.
Os rifles nos foram cedidos pela organização que também promoveu uma tarde de instruções e treinamento, segue agradecimentos especial a Bryan Ray e T. K. Martindill, instrutores que tiveram a incumbência de nos passar todas as informações necessárias para que nenhum atleta cometesse alguma infração.
E assim foi, os atiradores brasileiros foram elogiados, principalmente quando se utilizava os rifles, Gary Welborne, que foi o RM da prova, ficou quase que o tempo todo acompanhando nosso squad veio nos elogiar e me perguntou -” Você tem certeza que vocês não tem experiência nenhuma em atirar com o 223?”
O resultado foi acima do que esperávamos, mas uma vez atingimos nossos objetivos e incluímos mais uma vez o Brasil com atiradores integrantes desta modalidade, fomos convidados a participar das principais provas nos USA, especialmente em Rockcastle.
Fica aqui um grande abraço aos integrantes desta grande família, que vem crescendo ano a ano, que consigamos manter este ritmo e melhorar nossas condições, certamente estaremos galgando melhores classificações e representando desta forma, melhor, o nosso país.
Heraldo Ribas Alex Chang Lamartine F. de Souza
Presidente CBTP RD – IPSC Brasil Diretor Internacional de Armas Longas